ATRAVÉS DA SOLIDÃO

Para lutar contra o desamor,

agarro-me ao Onipotente.

Fazendo da minha dor,

uma bênção presente.

Fruto de um amor carente,

de uma paixão ardente.

Tão só! Encontro-me ausente.

Embora tenha rancor,

trago na alma a esperança,

vivendo em função desse amor;

que um dia transformou-me em flor.

Inesperadamente!

Deparo-me com os escombros de minh’alma,

restos do coração que se partiu.

Diante dos meus olhos,

a solidão incita uma fúnebre marcha;

no percurso de uma tão alegre e sonhada vida...

Hoje! Não mais vivida.