Imortal

Eis que chega novamente a noite austera

Que zomba e me assombra com pavor

Traz a dor da solitude que me desespera

Enchendo o meu tolo coração de temor

Minha sombra na parede, única companhia

Mas não cura a interna e sádica solidão

Minha alma, pobre, adoece e fica mais fria

Eu morro lentamente, prendo a respiração

Ansiando adormecer, para minha dor parar

Que esta noite, maldita, leve longe o tormento

De viver, de existir, de dormir e de acordar...

Sou eterno, sempre sofro, morro só em pensamento

Edimar Silva
Enviado por Edimar Silva em 03/12/2012
Código do texto: T4017060
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