Do Auge ao esquecimento... "Parte de uma jornada”
Foi naquela velha estação,
Que te dei meu adeus, paixão...
Com lágrimas no olhar...
Vi-te em lentos passos aos poucos me deixar...
Era um dia ensolarado, porém de ar frio...
Gaivotas voavam no céu,
E as lágrimas me traziam algum alívio...
Só conseguia ouvir as palavras de adeus que ainda eclodia...
Olhei a minha volta e nada mais havia... Ninguém... Nada...
Gritei para que voltasse, mas já haviam caminhado longos passos...
Não havia mais regressos, não havia chance de parada...
Só tinha agora a imensidão de meu pequeno nada...
Permaneci por horas e horas deitada no chão, sujo chão!
Olhando para o céu azul, perdida em sua imensidão...
Até que bem baixinho alguém disse: - moça você está bem?
Mas era tão longe para que eu pudesse me mover e responder...
Chorei... Chorei... O amargo adeus que nunca haverei de esquecer...
Um beijo, um abraço... E assim se desfez...
Meu mundo desapareceu de vez!
Para onde fui? Não recordo... Para onde irei? Não sei...
Mas permaneci, naquela estação, onde hoje sou raiz, fincada no chão...
Fui bela, fui rosa, fui perfumada, fui encanto, fui poesia...
Fui a musa de um teatro, a estrela da companhia...
Fui sara, fui Ana, fui Paula e fui Maria...
Hoje sou pó, raiz, pedra jogada em meios a velharia...
E assim se finda a jornada, onde um dia se é tudo,
E no outro já não se é mais nada... Fui fada... Fui princesa...
Fui tudo o que quiseram que eu fosse! Fui melodia, Fui alegria...
Hoje nada mais sou do que a escoria da dor e da tristeza!
Foi naquela velha estação,
Que te dei meu adeus, paixão...
Com lágrimas no olhar...
Vi-te em lentos passos aos poucos me deixar...
Era um dia ensolarado, porém de ar frio...
Gaivotas voavam no céu,
E as lágrimas me traziam algum alívio...
Só conseguia ouvir as palavras de adeus que ainda eclodia...
Olhei a minha volta e nada mais havia... Ninguém... Nada...
Gritei para que voltasse, mas já haviam caminhado longos passos...
Não havia mais regressos, não havia chance de parada...
Só tinha agora a imensidão de meu pequeno nada...
Permaneci por horas e horas deitada no chão, sujo chão!
Olhando para o céu azul, perdida em sua imensidão...
Até que bem baixinho alguém disse: - moça você está bem?
Mas era tão longe para que eu pudesse me mover e responder...
Chorei... Chorei... O amargo adeus que nunca haverei de esquecer...
Um beijo, um abraço... E assim se desfez...
Meu mundo desapareceu de vez!
Para onde fui? Não recordo... Para onde irei? Não sei...
Mas permaneci, naquela estação, onde hoje sou raiz, fincada no chão...
Fui bela, fui rosa, fui perfumada, fui encanto, fui poesia...
Fui a musa de um teatro, a estrela da companhia...
Fui sara, fui Ana, fui Paula e fui Maria...
Hoje sou pó, raiz, pedra jogada em meios a velharia...
E assim se finda a jornada, onde um dia se é tudo,
E no outro já não se é mais nada... Fui fada... Fui princesa...
Fui tudo o que quiseram que eu fosse! Fui melodia, Fui alegria...
Hoje nada mais sou do que a escoria da dor e da tristeza!