PRISÃO PERPÉTUA

Dei por mim em prisão perpétua,

Com minha sentença de há quatro décadas,

Mantenho-me na minha prisão,

Sem vislumbrar para breve meu perdão.

Não sei por que fui condenado,

Nada me foi explicado,

Ainda hoje estou por saber,

O que me levou a tanto sofrer.

O tempo de expiação não tem fim à vista,

Serve para eu refletir sobre minha vida,

Que gravo em versos para ser lida,

E tomarem consciência de tanta injustiça.

Quando mudarem os juízes que me condenaram,

E a justiça for reposta,

Ainda tenho esperanças de ser libertado,

E voltar a viver como no passado.

Ruy Serrano
Enviado por Ruy Serrano em 21/12/2012
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