LUTO

E então, daquele dia em diante

o sol jamais brilhou.

As correntes invisíveis

arrastavam-se barulhentas

sempre a avisar “Não esta alforriada”

Seu coração amargurado agora

Sem guia pra tranqüilizar

Batia, batia às vezes pausado!

Outra e muita agitada, indagando sempre

A quem amar? Aquém amar?

Destino nebuloso, após tantas batalhas

vem fadigado, pretensão de interromper

Desobrigar-se de outras guerras anunciada

Em sua reflexão, sempre a certeza da cartada final

tinha executado a despedida derradeira.

Seus sonhos agora não, mas faziam sentido.

A busca foi em vão

As chuvas banham o universo

E suas lagrimas, a acrescentar o luto.

Na recordação a ultima lembrança. Foi despedida final.

Dilene Moreira
Enviado por Dilene Moreira em 13/03/2007
Código do texto: T410866
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