Amei-te. Aceite. A Morte!

Sob a brilhante lua se encontram os nossos olhares

Enquanto eu aprecio o suave cheiro de teu cabelo;

Apenas, meu tolo coração, quando tu te acomodares

Saudarás o coração dela... Pois jamais poderás tê-lo!

Nessa incerteza cruel pela qual tu ainda palpitas

Quiçá seja o mais sensato cessar os teus batimentos

Saibas que única cura certa para as almas aflitas

É encontrar somente na morte o fim dos sofrimentos

Que tua vida, oh donzela, seja repleta de fartura

Que encontres o amor e que sejas correspondida

Eu parto, enfim, deste meu mundo de amargura

Deixando em ti, amada, o amor de toda uma vida

Edimar Silva
Enviado por Edimar Silva em 25/02/2013
Código do texto: T4159297
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