Neste meu profundo silêncio!


Na calmaria do momento é que tudo está vazio
inerte nas suas palavras, sou só eu e o silêncio
minha alma já não grita, está muda e muito calada
nem o vento se arrisca, está quieto e em silêncio! 


Batem na porta abro e não tem ninguém, espreito
fecho a porta, ando uns metros e voltam a bater
abro assustada, olho e não vejo ninguém, escuto
algo meio distante era quase um triste lamento...

Lamento perdido no tempo do esquecimento, forte
a voz voltou, já meio zangada... Dizendo...Sou Eu!
- Eu quem?... pergunto eu... Ele responde forte
Eu o teu amigo silêncio, não chamas-te por mim?

Respondi meio envergonhada que sim e acenando
ele sem se fazer rogado logo entrou feliz pela casa
onde jazia a minha alma feliz ela estava por sua visita
abrindo as suas portas de par em par e festejando...

Não existia nada mais belo, um belo contentamento 
que animava a minha ascendência a outras escalas
onde a alma logo se animava e se elevando no amor
que só no profundo silêncio ela se elevou na sua paz... 


Betimartins



www.betimartins.prosaeverso.n
et
Betimartins
Enviado por Betimartins em 25/03/2013
Código do texto: T4206970
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.