Maldita sina
Então, nunca mais aquela voz ao telefone.
e esse pesar de outra noite insone,
na prisão dos dias repletos de tédio,
na ausência da cura ou do remédio,
no amargo dissabor dessa rotina.
Então, nunca mais a doçura em um poema,
e esse mal-estar, esse mesmo problema.
Essa vida medíocre e sem graça,
o maldito tempo que não passa,
e esse meu azar, essa minha sina...