Maldita sina

Então, nunca mais aquela voz ao telefone.

e esse pesar de outra noite insone,

na prisão dos dias repletos de tédio,

na ausência da cura ou do remédio,

no amargo dissabor dessa rotina.

Então, nunca mais a doçura em um poema,

e esse mal-estar, esse mesmo problema.

Essa vida medíocre e sem graça,

o maldito tempo que não passa,

e esse meu azar, essa minha sina...

EYES WITHOUT A FACE
Enviado por EYES WITHOUT A FACE em 09/04/2013
Código do texto: T4231721
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