Ao nascer do caos
Mola que te joga ao horizonte
Fino firmamento que te guia
Alma em descontrole tão insonte
Sopro de uma vida sem alegria
Versos que sem rumo então proclamo
Pura expressão, quase heresia
Que só me afastam de quem amo
De que só me dói, sem nostalgia
E duma faísca tão infante
Causo o estremecer d’um firmamento
Sou pobre de amores, sou errante
Mesmo que concerte o pensamento
De nada poder, é intrigante.
Esse caos que adoça o sofrimento