Ao nascer do caos

Mola que te joga ao horizonte

Fino firmamento que te guia

Alma em descontrole tão insonte

Sopro de uma vida sem alegria

Versos que sem rumo então proclamo

Pura expressão, quase heresia

Que só me afastam de quem amo

De que só me dói, sem nostalgia

E duma faísca tão infante

Causo o estremecer d’um firmamento

Sou pobre de amores, sou errante

Mesmo que concerte o pensamento

De nada poder, é intrigante.

Esse caos que adoça o sofrimento

Lais L S
Enviado por Lais L S em 13/04/2013
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