Onde às vezes passa...

Sou como quem

Não tem

Ninguém...

O vento

Meu lamento,

Teu olhar

Caso fatal...

Meu amar

O punhal...

Não sou,

Estou...

Estou sem ti...

A porta que abri

Tu fechaste

E ainda colocaste

À ferro e aços

Os pedaços

Do meu coração...

Ataste meus braços

Com cordas de solidão...

Meu queres à ruína

Na esquina

Onde mora a dor,

Onde às vezes passa

O amor...