Vinte e Cinco

Estive distante por um tempo. E talvez me arrependa de ter voltado. Enfim, eis aqui outra porcaria que escrevi, tão porcaria quanto minha própria existência e espero, de coração (que quero que pare logo), que este seja o último poema da minha vida.

Obrigado a todos que visitaram este espaço e espero não os ter contaminado com a doença de minha existência. Adeus.

_____________________________________________________

Conto nos dedos todas as alegrias

Que senti ao longo da minha vida

Lembro dos poucos sorridentes dias

Em que a maldita dor era esquecida

Na praia, com os grãos da areia

Tento contar todas as tristezas

Pois dessas minha vida foi cheia

Na escuridão e suas profundezas

Contarei agora um grande segredo

E imploro que entendam, é verdade

Ter vivido em vão não foi por medo

Foi, tão somente, pela incapacidade

Talvez viver não seja pra todo mundo

Embora eu tenha tentado com afinco

Tornei-me só um peso morto, imundo

Estou velho e parto (farto) aos 25

Edimar Silva
Enviado por Edimar Silva em 18/07/2013
Código do texto: T4393021
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.