Sentada à beira da praia

Uma brisa...

Um beijo suave a acariciar...

Meus pensamentos confusos profundos

O choro não se esconde...

Não posso falar...

O coração sente e dói.

Agarro-me na areia da praia

Posso à distância assim,

Doendo dentro de mim,

Virei a naufragar

Na beira do distante mar.

A esperança corroída,

Como se fosse de papel...

Esconde-se a face,

Atrás do negro véu.

Nenhum passo,

Como um barco à noite,

Sem nenhum farol,

Presas as correntes.

Caminhei em meus pensamentos,

Fui de contra ao vento.

Frágil, sucumbi.

Perdi.