RASTROS

Na poeira daquela estrada

rastros de uma história.

Que pelos iuvos do vento é contada,

extraídos de alguma memória.

Rastros fragmentados,

esquecidos no tempo,

rastros amarelados

pela cor do lamento.

Os pés que um dia os fizeram,

rumavam sem direção.

A poeira que hoje os revelam

sentem as batidas de algum coração.

Um coração que sangrava

gotas finas de paixão.

Um coração que não esperava

caminhar na solidão.

Lucia Liz
Enviado por Lucia Liz em 01/09/2013
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