Brincadeira...

“Brincar com a vida hei de fazê-lo,

Mas como brincar com algo que,

Sem imaginar sermos a mesma brincadeira,

Que tenta ganhar e só perde...

A confusão tomou conta de meu ser,

Confissões de adolescente já não são,

A mesma complexidade de outrora,

Mas; eu, sendo fruto de um passado,

Repletos de amores e desamores,

Vivendo num futuro longínquo

Hei de ser o passado de sempre...

A oposição sempre estará lado a lado do partidário,

Que sem rumo a acusar,

Faz em cima dos menores...

E nestes pormenores,

A solidão de si próprio o deixa cair,

Cair em abismos sem rumos ou direções,

Sem cores ou sons,

Sentimentos e decepções....

Que ao longo de uma jornada

Se transformam na vida.

Uma vida brincalhona que

Sempre nos faz perder...”