Imerso em breu
A quem sirvo?
Pra que sirvo?
Onde e quando?
Desmancho pesares nessa inconstância,
quando sob o céu só meço distâncias
de um sonho que há muito morreu.
A quem espero?
O que mais eu quero?
Imerso em breu.
Amando imagens profanadas, falsas histórias,
redimo minha solidão nessas memórias,
cultivando o que nunca aconteceu.