Um lago seca,
Uma Garça parte
Suavemente
Murcha a tarde ressentida

A noite se insinua  
Uma folha cai
Lentamente.
Despreendida,

Uma semente se rompe
No asfalto ainda quente
Uma borboleta
Impotente, agoniza
Esmorecida
 
Um vento leve
Mexe em meus cabelos
Meus olhos lassos
Acompanham inertes
Os gestos delicados
Da morte e da vida!
 
 
 
Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 12/10/2013
Reeditado em 24/07/2020
Código do texto: T4522007
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