SOLITUDE

Em meio ao bulício de vasta multidão,

Às vezes, eu ando de mãos dadas com a solidão,

Olhando para o fundo vazio do meu precipício,

Como se o silêncio mórbido do Universo

Invadisse, vencesse e dominasse toda a minha alma,

Tornando curto o meu passo, e escasso o meu riso!

Soltas qual gaivotas, todas as pessoas à minha volta

Passam conversando, gesticulando...

E eu, no fundo vazio de mim mesmo, aprisionado,

Sigo sonhando, sonhando, sonhando...

Carlos Henrique Pereira Maia
Enviado por Carlos Henrique Pereira Maia em 25/12/2013
Código do texto: T4625038
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