SOLITUDE
Em meio ao bulício de vasta multidão,
Às vezes, eu ando de mãos dadas com a solidão,
Olhando para o fundo vazio do meu precipício,
Como se o silêncio mórbido do Universo
Invadisse, vencesse e dominasse toda a minha alma,
Tornando curto o meu passo, e escasso o meu riso!
Soltas qual gaivotas, todas as pessoas à minha volta
Passam conversando, gesticulando...
E eu, no fundo vazio de mim mesmo, aprisionado,
Sigo sonhando, sonhando, sonhando...