A taça e a Rua.

Eu era a frágil taça de cristal,

tu quebrara em pedaços,

achando-me ser forte,

eu era eu, frágil,

decidida a encher-me com teu vinho, carinho,

teu afeto,

eu era um gato dentre tuas pernas,

em busca de tua mão,

querendo tua pele,

roçar a minha,

com um aspecto que ficasse,

durante a eternidade da minha vida,

te imaginei nas linhas quadradas de um quarto de motel,

mas ainda estou te procurando por um labirinto de ruas inacabáveis.

Marcos Pagu
Enviado por Marcos Pagu em 11/08/2014
Reeditado em 22/11/2014
Código do texto: T4918105
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