Intensamente só

Fria madrugada.

Nada...medo inteiro,

De mim.

Tudo...mas nada de mim,

Está inteiro.

Cômodos...quartos,cozinha.

Cômoda ilusão!

Não falta pão,nem poesia.

Em minhas mãos geladas,

Apagadas de promessas...

Nem aliança eu vejo.

Ah...eu queria a grossa aliança

Do meu pai.Não o ouro,queria

as marcas dele,cada "risquinho"...

O nome da minha mãe gravado.

Trocaram por dinheiro,eu nem sabia...

Era minha!

Quando fico assim,nessas noite sem sentido,

Penso no jeito "tranquilo" do meu querido,que se foi.

Olho o meu anjinho dormindo...beijo as mãozinhas,

Os olhinhos fechados,e sei que amanhã eles estarão me sorrindo

de novo,me pedindo "permissão" para viver o seu mundo encantado.

Vou me esquentar agora,ouvir a respiração tranquila,de quem sonha.

Vou beijar a minha mão e me desejar boa sorte.

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 24/05/2007
Código do texto: T498924
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