Noite de saudade
Meu coração, um mar calmo, cristalino,
Onde tua nau velejava sossegada,
Ouvindo os sons maviosos dos violinos,
Embalando os teus sonhos na madrugada!
Mas o vento vai soprando, que calafrio,
Meus cabelos em desalinho se esvoaçam,
Saudades de um amor puro infindo,
São minhas nostalgias que não passam!
Essas reminiscências vão surgindo,
Dos seus tristes cantões assombrados,
Meu coração outrora tão tranquilo,
Hoje é mar revolto, encapelado!
Em meu tálamo, o silencio está comigo,
O vazio bem presente, sinto seu vácuo,
Minh’ alma nua e triste procura abrigo,
Contemplando a bela Lua em seu áscuo!
Mas ela se esconde de repente,
A calma se transforma em voragem,
Tudo fica tão sombrio e algente,
Nessa noite merencória de saudade!
Meu coração, um mar calmo, cristalino,
Onde tua nau velejava sossegada,
Ouvindo os sons maviosos dos violinos,
Embalando os teus sonhos na madrugada!
Mas o vento vai soprando, que calafrio,
Meus cabelos em desalinho se esvoaçam,
Saudades de um amor puro infindo,
São minhas nostalgias que não passam!
Essas reminiscências vão surgindo,
Dos seus tristes cantões assombrados,
Meu coração outrora tão tranquilo,
Hoje é mar revolto, encapelado!
Em meu tálamo, o silencio está comigo,
O vazio bem presente, sinto seu vácuo,
Minh’ alma nua e triste procura abrigo,
Contemplando a bela Lua em seu áscuo!
Mas ela se esconde de repente,
A calma se transforma em voragem,
Tudo fica tão sombrio e algente,
Nessa noite merencória de saudade!