MORTE a Liberdade!

A Morte bate à porta e pede para entrar,

Eu disse que estava feliz e alegre, era má hora.

Ela desejou levar algo de muito valioso.

Levou o meu coração pulsando em suas mãos.

Colocou-o numa caixinha de vidro da existência.

Eu morta viva cambaleante, preambulava...

Transformei-me no mais puro mármore carrara.

Amarelava, dia a dia, virei uma pedra.

Estatueta rara, clamando:

Morte a liberdade!

Diana Balis
Enviado por Diana Balis em 05/06/2007
Código do texto: T514365
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