Solidão.

Eu encontrei à mim mesmo, andando perdido, em minha mente.

Meus olhos, não refletiam minha alma.

Nuvens escuras, pairam sobre a minha vida.

Eu não tenho guarda chuva, bom o suficiente.

Vagando descalço, no chão ardente.

Não há sombra, para refrescar meu rosto.

Memórias velhas, alimentam o sol estéril.

A névoa branca, da poeira dos dias

Duas pernas cansadas, levam uma carcaça desgastada.

Mãos calejadas, de quando me rastejei.

Procurando, alguma linha de água.

Procurando, alguma nascente de rio turvo.

Estou sozinho, apenas a solidão do meu lado.

Isso machuca, mas, sou um cara masoquista.

É triste, não ter alguém para confiar.

E todas as promessas, de amor eterno, corroídas em ferrugem.

Depois das seis da tarde e o sol, continua alto.

Direto em meus olhos, bem, não dormirei.

Obrigado a viver, essa vida noturna.

À cada segundo, são salvas de relâmpagos.

Ontem e tudo o que eu vi.

Eu verei amanhã.

Ontem e tudo o que eu senti.

Eu vou sentir amanhã.

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 25/03/2015
Reeditado em 05/08/2020
Código do texto: T5183014
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