PÔR DO SOL
PÔR DO SOL
Mais um dia é terminado
Em insólita clausura
Goles de vodcas e vinhos
Meus únicos consolos
Entre imagens do passado
Banhei-me em lágrimas
Reli versos em pergaminhos
Poesias de meus dolos
Sai de mim, trôpego e lento
Pelo sol abandonado
À noite fria e suas esgrimas
A levar-me à loucura
Rendi-me ao chão do relento
Dormi o sono dos tolos