A dor é a sétima lógica desconhecida, que dói com certeza
Contei com as horas indecisas, as férteis regiões de meu pomar-amôr
E disse à contra-luz, que mesmo sem sombras, estou vestindo cinzas
E repeti as vagas luminares em meu campo sem tratores, as palavras
Contando e ninguém faturando a riqueza de meus lábios tão falantes
E prometi aos minutos cegantes que a luz que atordoar seja o verbo
As sílabas entoadas com a voz, com acesa luzia, entre muros baixos
Sofri o tormento dessa dôr, essa infame, que veio na solidão e caos
A partir meu cerne humano com o coração ferido, com frases grátis!
E louco, louca, em desmando das mãos, corri a planície tão deserta
Fui correr ao amôr sem destino, piedosa má fé, entregue ao fardo...
No meu destinar antigo, em cardíacas dores, reconheci a minha sina
Daquele que dentro de outra nunca amará a sua desconhecida alma!
Cada machucar, a cada ruína do sofrimento, comporá a má estrada
O destino desta que padece por uma valentia de paixão dos outros!
Contei com as horas indecisas, as férteis regiões de meu pomar-amôr
E disse à contra-luz, que mesmo sem sombras, estou vestindo cinzas
E repeti as vagas luminares em meu campo sem tratores, as palavras
Contando e ninguém faturando a riqueza de meus lábios tão falantes
E prometi aos minutos cegantes que a luz que atordoar seja o verbo
As sílabas entoadas com a voz, com acesa luzia, entre muros baixos
Sofri o tormento dessa dôr, essa infame, que veio na solidão e caos
A partir meu cerne humano com o coração ferido, com frases grátis!
E louco, louca, em desmando das mãos, corri a planície tão deserta
Fui correr ao amôr sem destino, piedosa má fé, entregue ao fardo...
No meu destinar antigo, em cardíacas dores, reconheci a minha sina
Daquele que dentro de outra nunca amará a sua desconhecida alma!
Cada machucar, a cada ruína do sofrimento, comporá a má estrada
O destino desta que padece por uma valentia de paixão dos outros!