Meu silêncio
Meu silêncio
Pés sangrando
Mãos...aplausos.
E bato,bato o pé no chão.
Não paro.
Mordo,arrisco
E bato o pé no chão.
Porque o inferno
É quem canta essas
Dores estranhas,
Não são dores do meu
Coração.
Pó,de mim,de corpos
Que se foram...
E gritam,e batem o pé
no chão do meu quarto.
Dentro do meu juízo.
Batem,se debatem
E tiram os meu pés do chão.
Eu não paro!
Não paro nunca...
Porquê a razão é tão menina
E a emoção...bate os pés no chão.
Porquê a razão não me domina...
Então bato os pés no chão.
Sangrem...até virar ferida.
Mas,por favor não parem
Gritem...loucos,sem noção
E por mais que gritem
Batam os pés no chão.
Porque,o que é morrer...
No grito,sufocado
Encarcerado de razão.
E o meu grito,é um pouco desse
Pó,que engulo,e vomito
Batendo os meus pés,no chão.
Vai...madrugada de improviso...
Arrisque...quebre essa lua
No chão.