Meu silêncio

Meu silêncio

Pés sangrando

Mãos...aplausos.

E bato,bato o pé no chão.

Não paro.

Mordo,arrisco

E bato o pé no chão.

Porque o inferno

É quem canta essas

Dores estranhas,

Não são dores do meu

Coração.

Pó,de mim,de corpos

Que se foram...

E gritam,e batem o pé

no chão do meu quarto.

Dentro do meu juízo.

Batem,se debatem

E tiram os meu pés do chão.

Eu não paro!

Não paro nunca...

Porquê a razão é tão menina

E a emoção...bate os pés no chão.

Porquê a razão não me domina...

Então bato os pés no chão.

Sangrem...até virar ferida.

Mas,por favor não parem

Gritem...loucos,sem noção

E por mais que gritem

Batam os pés no chão.

Porque,o que é morrer...

No grito,sufocado

Encarcerado de razão.

E o meu grito,é um pouco desse

Pó,que engulo,e vomito

Batendo os meus pés,no chão.

Vai...madrugada de improviso...

Arrisque...quebre essa lua

No chão.

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 19/06/2007
Código do texto: T532545
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