Narciso

A minha vida pode ser compreendida

Olhando para trás..., Outrora..., Quimeras.

Mas não consigo olhar para frente para ser vivida!

Quanta gente contente não teme de outras eras.

Cabisbaixas – minhas lágrimas desenham...

Uma aquarela, não tem cor e nem primavera.

São imagens distorcidas não sei - peço que venham!

Quero recomeçar, mas no que quero traçar só me veem feras.

Ah, vento frio, solidão invade-me assim. A esperança se esvai...

Nas águas, sem demora..., Põe - me tremula jaz medo – tristeza!

Numa alma fecunda navegando num leito vazio à deriva – vai, vai...

Antes tal qual Narciso, tudo era encanto – agora cadê beleza?

Mary Jun
Enviado por Mary Jun em 19/08/2015
Código do texto: T5352325
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