Insônia

Insônias

A lua está dizendo adeus,
Amanhecer de novo dia
Lágrimas secam em rostos
Vencem o cansaço da à alma

O sono torna o corpo febril
Olhos que choraram na noite solitária
Corpos exauridos pela mente torturante
Que tece a teia que enrosca os sonhos

Sopra a brisa o vento gelado
Amenizado a febre e o cansaço
De almas que queimam na angústia
Sem terem o sono benfazejo

Bate o coração as amarguras dos segundos
Estrondando no ouvido moribundo
A palavra que a mente dita insana
Ao mundo a caneta palavras exclama

No caderno úmido pelas lágrimas
Que como o sereno as flores banha
Sem exalar o perfume espalha desencantos
Que na alma queimam como chama

Adormece sem sentir o descanso
Seu corpo jaz no leito
Alma perdida sem o horizonte
Que vagueia sem encontrar descanso