Guardiã da poesia
Não sou de poucas palavras
sou da boca aberta...
Dos olhos atentos...
Sou mulher da palavra...
daquela que fere,
e daquela que lambe as feridas.
Arrogante na defesa
e humilde no perdão...
Sou a menina falante
que envelheceu...
Sou parte do que fui
e parte do que ainda serei...
Sou a soma dos erros e acertos...
Nem santa...
nem filha das trevas..
Fui...sou..
mistura de vozes e silêncios...
gritos e solidão.
Sou vulcão,
expelindo emoções.
Guardiã da poesia,
que se emana,
doce e ácida,
nas entrelinhas
do meu coração...
24/10/2015