Guardiã da poesia

Não sou de poucas palavras

sou da boca aberta...

Dos olhos atentos...

Sou mulher da palavra...

daquela que fere,

e daquela que lambe as feridas.

Arrogante na defesa

e humilde no perdão...

Sou a menina falante

que envelheceu...

Sou parte do que fui

e parte do que ainda serei...

Sou a soma dos erros e acertos...

Nem santa...

nem filha das trevas..

Fui...sou..

mistura de vozes e silêncios...

gritos e solidão.

Sou vulcão,

expelindo emoções.

Guardiã da poesia,

que se emana,

doce e ácida,

nas entrelinhas

do meu coração...

24/10/2015

Nina Godoy
Enviado por Nina Godoy em 29/10/2015
Reeditado em 28/06/2016
Código do texto: T5430850
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