TEMPO SILENTE...
 
 
Na chama do amor que ainda arde,
perdida entre o passado e o presente
minh'alma dorida lhe chama, sem alarde,
sonhos cansados curvam-se impotentes...
 
Na eternidade dessa saudade crua
concebo gotas grávidas de nostalgia,
rodopiam ao ar lembranças suas
num mágico baile de fantasias.
 
Coração ferido na partida, em agonia
queda-se soluçante, num tempo silente.
Vida na clausura escura da letargia
sem poder dizer tudo que sente...
 
Sou  promessa de felicidade não cumprida,
na face pálida sombreada de tristeza
olhar na escuridão, sem encontrar saída...
 
01/02/2007
Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 28/06/2007
Reeditado em 02/11/2009
Código do texto: T544812