Meia Noite

Era meia - noite...

A chuva caia e meu sono havia me abandonado.

Um fantasma vago, invadia meu quarto na penumbra em forma de riso doce

Ainda tinha tantas coisas pra dizer

E tantas coisas pra viver, mas sempre se sufocavam.

O piano melodioso fazia companhia ao violino cadenciado.

Enquanto o vento majestoso também fazia parte da bela orquestra que fora criada para mim.

O frio invadia as frestas das janela,

E a cadeira de balanço ragia no piso de linóleo.

Eu esperava ansiosa que o livro terminasse

E o chá de Framboesa esfriasse e sucumbisse ao frio eterno que se encontrava também em meu pesaroso coração.

Ele ainda estava aos cacos e mesmo assim teimava em bater.

Eu lhe pediria uma dor excruciante se de tudo dependesse tal feito.

Tudo estava pronto para se romper e se jogar em um abismo, eu não precisava sentir...

Mas o plano fracassou e agora olhamos o tempo passar como dois escravos de um jogo.

Jogo esse que trará a presença nefasta um do outro.

L Orleander
Enviado por L Orleander em 19/11/2015
Código do texto: T5453546
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