Silêncio da inquietude

Quando acordei, percebi que o mundo não real e o céu era cinzento, acordado percebo o quanto é impossível quebrar suas máscaras e, finalmente, deixar você ir, sumir no meu asfalto desequilibrado. Nos cantos da casa, cada peça escura que permeia meu ser inconsciente, me faz parar de ser tão intermitente para que possa ver claramente, Sem fim proposto, Caminhando lentamente, porque a escada é instável, segurando a sua mão inexistente, eu me sinto tão pequeno, derrubando o silêncio da minha mente inquieta, fugindo de qualquer sombra que persegue, sem a emoção de estar, mas no vácuo de permanecer.

Vil Becker
Enviado por Vil Becker em 03/12/2015
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