Ela sou e dela venho ou sou eu
Com ela mesma me identifico ali
Sou duas, as três, multidão de eus
Somos desiguais o pouco de mim
E tanto de muitos eu quisera ser
Ser o que sou adentra o ego vate
De poema a poesia, algo meu
Solidão espasmo, o vazio desamor
Sou todas e de ninguém padeço
Um outro que não eu veio além
Tentou o amar delito, o meu crime
Ser o que sou me mata os sonhos
Desabo ao colo terceirizado luz
Choro que nem menina no vazio...
No ôco de um mundo lamentável
Sofro nas alas de uma gente ignara
Me deixam a sós com penalidades
A de ser o que sou e nada decidir
Artes o que me contém afeição
Minha alma poetisa de parnasos
A sonhar invento, a deixar disfaces
Sou o deveras que devia sendo
Amargo a distância dos abismos
E na edição dos fatos eu cantarolo
Na cançao agreste de meu deserto
Um tanto de luz é o meio Sol amôr
Sou solitária chorona, moça ruína
No alto desse meu platô eu queria...
Quero o desejar e todo coração!
Onde mais encontro os príncipes?
As paredes me são translúcidas
O chão o meu assento, meu temor
Até onde morrerei assim calada?
De nada sei e do nada perderei
Sou assim, cisma de maria cantiga
De arcaicos pendores de sentir-se
Poeta que sou, má amante poettisa
Deixo a cair o lenço que ninguem pega
E de lágimas verte ao pano de lençois
Que difícil solução/ Chorar de deserção
Com ela mesma me identifico ali
Sou duas, as três, multidão de eus
Somos desiguais o pouco de mim
E tanto de muitos eu quisera ser
Ser o que sou adentra o ego vate
De poema a poesia, algo meu
Solidão espasmo, o vazio desamor
Sou todas e de ninguém padeço
Um outro que não eu veio além
Tentou o amar delito, o meu crime
Ser o que sou me mata os sonhos
Desabo ao colo terceirizado luz
Choro que nem menina no vazio...
No ôco de um mundo lamentável
Sofro nas alas de uma gente ignara
Me deixam a sós com penalidades
A de ser o que sou e nada decidir
Artes o que me contém afeição
Minha alma poetisa de parnasos
A sonhar invento, a deixar disfaces
Sou o deveras que devia sendo
Amargo a distância dos abismos
E na edição dos fatos eu cantarolo
Na cançao agreste de meu deserto
Um tanto de luz é o meio Sol amôr
Sou solitária chorona, moça ruína
No alto desse meu platô eu queria...
Quero o desejar e todo coração!
Onde mais encontro os príncipes?
As paredes me são translúcidas
O chão o meu assento, meu temor
Até onde morrerei assim calada?
De nada sei e do nada perderei
Sou assim, cisma de maria cantiga
De arcaicos pendores de sentir-se
Poeta que sou, má amante poettisa
Deixo a cair o lenço que ninguem pega
E de lágimas verte ao pano de lençois
Que difícil solução/ Chorar de deserção