Na mais dura o atravessar os limiares da vida!
Estou a perder o santo denunciar da escuridão
O este acusado declinar da alma sem amores
Um dia de aceitar o juízo de padecer e redimir
Sou a sofredora de pés machucados no andar
O eu ausente nas mais emparedadas relações
No conluio dos mortos antiquados na memória
E um tempo desperdiçado no poente da aflição
Agora ajo sozinha na luta de um dia perdulário
Entregue que sou à esta destinação recrutada!
Corpo e alma a ruirem do fácil término comigo!
Mas serei a estátua de uma praça sem passeio
Queria e sou teimosa, mas a quem amei ontem
Hoje se torna recordação na frieza dos cimentos
E tanto que assim eu fosse mais desamparada!
O amanhã que enebria tivesse sido despertada!