NOITES SOMBRIAS

Noites negras

Vem o dia

É noite bela, simpatia

Triste escuridão, irradia

Puras paisagens nas neblinas

No lado escuro da vida

Na luz que ilumina

A neve que brilha neste chão

Posso ver

A solidez do telhado molhado

O brilho do sol a envolver

Noite nos tempos escuros

Solidão que comove corações

Na triste figura

De negras paisagens noturnas

Corujas a cantar

Corujas a voar

Pássaros noturnos

Que vem no suave silencio

Que nas praças vazias

Ruas esquisitas

Folhas vão

Não!

Não há ninguém!

Não há futuro!

Nestas noites geladas,

Frias e calmas

Olha a névoa!

Gotas de orvalhos condensadas

Estradas molhadas,

Angustiadas

Que triste noite!

Adorável noite,

Noite simples

Delicadas

Amargo café desta existência

Na insolente escuridão das madrugas

Vazias, sem o som da melodia clássica

E, lá vem o sol

Que dissipa esta noite criança

Setembro, 2006

Um poema de dez anos

Rafael Jose de Lima
Enviado por Rafael Jose de Lima em 19/03/2016
Reeditado em 21/03/2016
Código do texto: T5578743
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