Vazio

Sentada aqui

Vazia de chegada

Ninguém na espera

Nenhuma parada

Luzes ao longe

Como olhos cintilantes

Trazem o comboio

Ponteiros angustiantes

O olhar cresce, ofusca

Meu bater cala

Fragmentar ensurdecedor

Da ausênsia que desembarca

11/05/2006

Maíra Ribeiro
Enviado por Maíra Ribeiro em 12/07/2007
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