Azul

Curitiba, 22 de janeiro de 2013.

Ela não entende o que há,

O que há de tão errado

A rejeição a persegue aonde quer que vá.

Encontra as portas fechadas

Não insista, menina,

Não irão abrir pra você,

Não irão e não tente acreditar

Que chegou tarde demais.

É inútil se esforçar

e ninguém reconhecer

Que está sozinha,

Ela sabe que está...

Perdida,

É onde ela está,

No meio do nada,

Sem nada esperar,

Em nada acreditar.

Tem sido melhor assim,

Mergulhar no escuro

e não compreender,

É somente ela, mais ninguém,

Ela olha para o céu

Onde estão os anjos,

Siga sua estrela, é o que sabe,

Tão pouco, nada a dizer,

Apenas espere o Sol voltar.

Azul, céu azul,

Azul,

Cor do teto onde

moram os sonhos,

Siga sua estrela,

Até onde puder.

O futuro que poderia

e deveria ser feliz

É o que ela sempre desejou,

Desajustada, tão somente,

Com a solidão, poesia ela faz,

Um punhado de amor,

É do que ela mais precisa,

Mais que críticas

que só a fazem chorar.

Um punhado de amor,

Que a faça querer ficar

Mil sonhos caçar,

Seu coração cativar.

Ela olha para o céu,

Onde estão os anjos,

Proteção é o que pede,

O mundo já a machucou demais,

Irá ferir mais, até não suportar,

Tão pouco, nada a dizer,

Apenas espere o Sol voltar,

Siga sua estrela,

Até onde puder.

O paraíso é a recompensa

dos que esperam.

Marisol Luz (Mary)
Enviado por Marisol Luz (Mary) em 29/05/2016
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