Cárcere

Me encontro na escuridão...

As paredes do meu ser me sufocam,

As correntes atam meus pés,

Me impedem de andar.

Presa no esquecimento,

Minha dor é atroz,

Quero gritar, mas quem ouvirá?

Não tenho como fugir!

Vivo a esperar,

Dia após dia,

Até que tenha a oportunidade,

De ver a luz do sol novamente,

Nem que seja por um instante apenas,

Através das grades que me encontro!

Almejo que os raios do sol,

Aqueçam a minha alma,

Esquentem o meu corpo,

Sinto muito frio aqui!

E transborde tamanho sofrimento,

Em grandes momentos de alegrias,

Ainda que momentânea,

Que renove a esperança de dias melhores,

As minhas forças,

E me faça quem sabe,

Acreditar que um dia...

Quem sabe?

A liberdade me alcance!

Que as algemas do meu ser caiam por terra,

Que o renovo me faça viver,

Tudo aquilo que não pude,

Intensamente...

Tudo que ficou para trás!

Que o fio da minha juventude se restabeleça,

Que as correntes desapareçam,

No buraco negro da minha história!

E que eu nem me lembre mais,

Que o cárcere da minha vida,

Existiu!

Simplesmente...

Desapareça de mim,

Esse cárcere que me consome!

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Intensidade
Enviado por Intensidade em 01/08/2016
Código do texto: T5715958
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