Paranoia
Jogado
num canto
qualquer
da minha prisão mental,
observo
apavorado
meus demônios rirem
do meu fracasso.
Prosas maléficas são
sussurradas
em
meus
ouvidos.
Arrependimentos são cantados.
Vejo-me prostrado
diante da realidade
vomitando
explicações e mentiras
diante de um erro absoluto
e sem perdão.
Eu vos suplico,
por favor
me livrem dessa dor.