O mundo como vontade e representação

Eu tenho chorado sob minhas próprias lágrimas

Esses ecos que soam no vazio da minha alma

Vem constatando minha solidão

Encarando o espelho

Tomando consciência

A vida é uma morte lenta

Que se repete em cada traço

Do corpo que se desfaz

Vamos falhando

Em nossas ideologias

Em nossas magias

E eu não posso ver

Toda essa alegria

Que você reproduz

É um espaço

O fim é voltar ao início

Há apenas um único nada

E nesse meio tempo

Estamos ditando regras

Reproduzindo moral

Julgando e nos destruindo

Eu podia estar amando, gozando

Mas estou aqui chorando minhas incapacidades

Diante dessa invisibilidade da vida

É um instante de devaneio

Histórias dissidentes

Que se refazem

Me deixa ser beija-flor

Me deixa voar

Seguir o meu destino...

Despedaçar...

Menina Beijaflor
Enviado por Menina Beijaflor em 02/12/2016
Código do texto: T5841951
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