Poema da madrugada

Assim como as pessoas a cidade também dorme,

descansa do dia corrido.

As pessoas se recolhem, os carros se recolhem.

A madrugada mergulha no silêncio, coopera com o sono da cidade!

Eu, sentinela nessa madrugada fria, dessa cidade pacata.

Madrugada é a metáfora da morte...

Descanso, sonolência, repouso do Ser ...

Me faz companhia uma estrela solitária

que brilha no imenso céu azul.

Na verdade, ela e eu somos sentinelas dessa cidade

Ela com seu brilho, eu com meus pensamentos malucos e olhos acessos.

A cidade dormiu, silenciou-se, descansa...

E assim como as pessoas parece descansar do dia corrido.

Assis Silva
Enviado por Assis Silva em 06/01/2017
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