SOLIDÃO I
(Ps/317)


Etapa intensa, introspecção.
Longe daqui, repousa só
Sob a vasta mangueira vigilante
Nas manhãs, tardes e noites, solidão!

Sequer um lírio, lá está
Gramado ralo cresce, demarca
Geometricamente, o tempo...
A tumba... sem obras raras.

Por quê?
A finitude pesa demais
A saudade aperta, se intensifica
Duzentos e setenta dias de solidão.

Imagens crescem em cores no Vale Santo
Dentre todas, o sorriso largo, a mansidão
Sob a vasta mangueira vigilante
Repousa em paz na solidão do Vale.

(Triste dia, dia triste-28/04/2016 - Aqui
o tempo se faz longo demais)











 
edidanesi
Enviado por edidanesi em 28/01/2017
Reeditado em 20/11/2017
Código do texto: T5895644
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