Tempore Urbi Hordie
Que me toque telefone que mudo padece
O ouvir distante de lábias farsas em sentir
Um tempo presente de relembrar você
Ao este amôr que lhe custas uma ligação
Meu relutante instante idene de minutos
Está o permanecer de horas de jurar-te
E te falarei perene com calma insatisfeita
Que passa dia onde o esvair essa cidade
Te dará este confirmar-se de meu deserto
Solitária sem areais em pisante caravana
Um deserto de pendores e tua amargura
E peço-te culpa por me deixar uma noite
Este tempo perdido como a estar calado
Última entrega de meu sonho desapontar
As ruas que me refletem silenciar sofrer
Ligarei amanhã indiferente a este ontem
Na desordem de meu sentimento perdido
Avenidas largas de cimento ainda fingido
O meu alvorecer não é o teu desamparo
De quem ousar me oferecer tão pouco...
Outro que quisera fosse meu momento!
Longamente te ouvirei na linha, vencida
O como sentir-se só, ao clarear de luzes
Perdendo de tua paixão o rancôr próximo
Em casa lhe rogarei perdão sem pressa
Eu a ter de esperar a jura aflita por nada
Moradora silenciosa de desfeitas urbanas
Que me toque telefone que mudo padece
O ouvir distante de lábias farsas em sentir
Um tempo presente de relembrar você
Ao este amôr que lhe custas uma ligação
Meu relutante instante idene de minutos
Está o permanecer de horas de jurar-te
E te falarei perene com calma insatisfeita
Que passa dia onde o esvair essa cidade
Te dará este confirmar-se de meu deserto
Solitária sem areais em pisante caravana
Um deserto de pendores e tua amargura
E peço-te culpa por me deixar uma noite
Este tempo perdido como a estar calado
Última entrega de meu sonho desapontar
As ruas que me refletem silenciar sofrer
Ligarei amanhã indiferente a este ontem
Na desordem de meu sentimento perdido
Avenidas largas de cimento ainda fingido
O meu alvorecer não é o teu desamparo
De quem ousar me oferecer tão pouco...
Outro que quisera fosse meu momento!
Longamente te ouvirei na linha, vencida
O como sentir-se só, ao clarear de luzes
Perdendo de tua paixão o rancôr próximo
Em casa lhe rogarei perdão sem pressa
Eu a ter de esperar a jura aflita por nada
Moradora silenciosa de desfeitas urbanas