PORTO SOLIDÃO...

Jamais me instes para que te deixes,

Não quero que de mim te esqueças

Mas já nem sei, se é tarde

Para pedir que de mim, ainda te lembres

Na verdade, queria mesmo era estar contigo

Nesse amor em rimas, tantas vezes incontido

Ha muitas águas que me separam de ti

Ah! Se elas pudessem levar meu pranto

Me sobraria ao menos o meu doce canto

Me sobraria sim - por certo e tanto.

Mas elas me sufocam e me afogam

No desatino de não ter-te aqui por perto

Então, apenas te contemplo

Nesse horizonte de sonhos

Em oceanos de azuis marés

E nesta querência, amo-te em silencio,

balbucio teu nome o qual me apetece

Vem meu bem - tu és minha prece

Não te demores a segurar em minha mão

Vem mergulhar em mim,

E me tirar deste porto solidão.

(Janet Fernandes - 15/ 04/2017)

JANET FERNANDES
Enviado por JANET FERNANDES em 16/04/2017
Reeditado em 17/04/2017
Código do texto: T5972653
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