Faço-te as rezas e refaço as orações
inclemente que a servir aurora temida
de flertes mortos por juras da manhã
um céu vermelho sua angústia surge
E caio aos prantos frios da madrugada
insone por ter os filhos ainda imaturos
dos sonhos renegados já pela criação
o urgente desse sentir raios traidores
E mata-me amôr esfriado em desfazer
na sensória arte de sentir neste nada
como um vazio de abismos imperfeitos
destilada aonde sou convencido frágil
Um campo já arruinado de meus feitos
dos arredores as emoções acidentadas
e corações antigos receitas renegadas
juras vãs de eras que jaziam décadas
Covas arrematadas em espera conviva
o raio em plena noite a devorar escuro
e negras fumarolas da amargura dúbia
desfalecerei corajoso com mãos livres
Está próximo os meus natais perdidos
um momento de felizarda demora inutil
a presentear por vida tantos sacrifícios
o deixar morrendo felicidades arcaicas
Cai sua tempestade de faminta vítima
o meu castigo por morrer tão sombrio
gélido nascer de meu Sol sem lamuria
um poente dos ocasos de desesperos
Perdido em minha queda sem delongas
Num campo das preferidas margaridas
Capa desabrigada à paixão desatinada
Batido pelo fulgor desamparo piedoso
Noites deliradas nas horas as calmarias
o tempo a conjurar nascer esperanças
recém saída num sonho que desocupo
a real temeridade é calejada sepultura!
inclemente que a servir aurora temida
de flertes mortos por juras da manhã
um céu vermelho sua angústia surge
E caio aos prantos frios da madrugada
insone por ter os filhos ainda imaturos
dos sonhos renegados já pela criação
o urgente desse sentir raios traidores
E mata-me amôr esfriado em desfazer
na sensória arte de sentir neste nada
como um vazio de abismos imperfeitos
destilada aonde sou convencido frágil
Um campo já arruinado de meus feitos
dos arredores as emoções acidentadas
e corações antigos receitas renegadas
juras vãs de eras que jaziam décadas
Covas arrematadas em espera conviva
o raio em plena noite a devorar escuro
e negras fumarolas da amargura dúbia
desfalecerei corajoso com mãos livres
Está próximo os meus natais perdidos
um momento de felizarda demora inutil
a presentear por vida tantos sacrifícios
o deixar morrendo felicidades arcaicas
Cai sua tempestade de faminta vítima
o meu castigo por morrer tão sombrio
gélido nascer de meu Sol sem lamuria
um poente dos ocasos de desesperos
Perdido em minha queda sem delongas
Num campo das preferidas margaridas
Capa desabrigada à paixão desatinada
Batido pelo fulgor desamparo piedoso
Noites deliradas nas horas as calmarias
o tempo a conjurar nascer esperanças
recém saída num sonho que desocupo
a real temeridade é calejada sepultura!