Manhã Fria com Corvos

Que manhã a estara tão fria, tinha acordado com o barulho dos corvos adentrando pela janela do meu quarto, como se um aviso direto da solidão cai-se sobre minha alma.

E a terra estava tão úmida, pelo choro dos céus naquela manhã. As gotas de chuva descia beijando a terra, formando pequenas poças de água. E escorria também de forma lenta, pelo vidro da janela, todo esse choro da chuva.

Uma pequenina aranha descia pela janela, tecendo uma teia, ela descia suavemente a procura de um novo lá, naquela manhã fria. Com a solidão a me fazer companhia.

Via através do vidro da janela os corvos na varanda, seus olhos negros e penas escuras, os filhos da noite naquela manhã fria.

E o sol brilhara tão fraco entre as nuvens, que mal os seus raios adentrava pelo vidro da janela chegando a ater o meu rosto, pálido pelo frio daquela manhã tão fria.

Nada como um café bem quente numa manhã daquelas, então fui para a cozinha para prepara um bom café quente, para me acompanha naquela manhã sombria

E os corvos continuara a bater suas azas, balançarem suas cabeças na varanda e a crocitarem durante aquela manhã fria.

Voltava a ater a janela e me abraçava com o corpo de café em uma das mãos a me acompanha naquela manhã fria de solidão.

Uma andorinha era vista passando entre os chuviscos da chuva, dirigindo-se ao seu ninho, levando no bico uma pequena lagarta para seus filhotes, logo ali em uma arvore próxima.

De repente os corvos pareciam agitados como-se algo horrível estivesse para acontecer, e era o que parecia de fato. O céu escureceu como se a noite tivesse chegado sem ao menos dá um aviso prévio.

Então naquele momento uma forte tempestade chegava, fazendo o céu desabar de vez.

Eu segurei com as duas mãos o corpo de café e vi que aquele temporal não passaria tão rápido a sim e voltei para os braços da solidão.