SOLIDÃO



Solidão injusta implacável
Incensurável e maldosa
Que feriu pateticamente é um grito
Um destino malicioso amargo
Solidão
Deixando-me em ímpeto com raiva
Ressentida impaciente desvairada
Afrontando meu peito tão sentido
Deixa-me possessa inimiga
Solidão
Vingativa me faz desdém
Ruiu do meu coração descontrolando
Um sentimento terno caro maternal, amado
Amor idolatrado louco e verdadeiro
Solidão
Que entra e sai, quando quer machucar, se estala
Um pensamento uma alma dilacerada
Que se faz de forte, que nada esconde
Dor das saudades verdadeiro afeto
Solidão
Que cala meu canto minha morte
Tornou-me cativa saudosa magoada
Esse afeto de amar adorar um anjo
Que se foi pra longe, subiu aos céus
Solidão companheira das datas especiais.
Marina Nunes
Enviado por Marina Nunes em 09/08/2007
Código do texto: T600473