No mar bravio
meu barco vadio
navega sem fé,
sem esperança
e a insegurança,
sobressaltam-me até....
As ondas que passam
rugindo se arrastam
em grande furor.
Sopra o vento e,
nele um lamento,
uma ode de dor!
Nosso amor agoniza,
num canto profundo,
gemendo assim
dois corações que choram
de amor se deploram
não aceitando o fim!
Foi grande a tormenta,
que açoitou meu barco,
fê-lo navegar,
Ficar á deriva
nas águas sombrias,
nas vagas do mar
Esse barco perdido,
sem rumo, proscrito,
sem porto onde ancorar
nem um farol que
ilumine o seu caminho
no meio do mar
Na noite profunda,
sem lua ou estrelas
a brilhar no Céu,
sem bússola, sem leme,
o barquinho que geme
á deriva sou eu!