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No mar bravio
meu barco vadio
navega sem fé,

sem esperança
e a  insegurança,
sobressaltam-me até.... 

As ondas que passam
rugindo se arrastam 
em grande furor.

Sopra o vento e,
nele um lamento,
uma ode de dor!


Nosso  amor agoniza,
num canto profundo,
gemendo assim

dois corações que choram
de amor se deploram
não aceitando o  fim!    

Foi grande a tormenta,
que açoitou meu barco,
fê-lo navegar,

Ficar á deriva
nas águas sombrias,
nas vagas do mar


Esse barco perdido,
sem rumo, proscrito,
sem porto onde ancorar
nem um farol que
ilumine o seu caminho 
no meio do mar
Na noite profunda,
sem lua ou estrelas
a brilhar no Céu,
sem bússola, sem leme,
o barquinho que geme
          á deriva sou eu!
           

                                                                                              
Ahavah
Enviado por Ahavah em 07/07/2017
Reeditado em 07/07/2017
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