SOLIDÃO
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Às vezes, vai p'ra longe de mim
E passa um tempo
Sem me abraçar em seu frio.
Outras vezes, aproxima-se
Como se sentisse saudades
E me atormenta.
Não quero que venha
Mas, sem ela, fica tudo tão vazio!
Não sei se é benéfica a sua presença
Ou se é o mórbido masoquismo
Que me faz abrir as portas
E as comportas
Que descem como uma torrente
Pelas faces desmaquiadas.  
É ela, a Solidão, esta farsa
Que promete a tranquila paz,
vem despida, nua,
Impudica, crua...
Sádica e voraz.

Não traz nem um sonho,
ou uma expectativa.
Não se assusta com meu silêncio,
nem com meus gritos interiores.
Fica impassível, indiferente...
Se me ausento de mim, 
Se desse assédio tento fugir ,

Torno-me porto-seguro, a fonte
que provê sua fome demente!

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NAJET, JULHO DE 2017. 

OBRIGADA, POETISA  MARDIELI
25/07/17 20:00 -

SILÊNCIO!.

Insana é a tua fome,
Fonte do desprazer
Quando deixa o teu veneno
Bem alojado no meu ser.
Solidão, sou tua âncora perdida 
Teu porto, onde sacia minhas entranhas.
A demente, aguçada,
Que corrói, e maltrata o meu ser
Dentro do meu silêncio alado.
.

BELÍSSIMA INTERAÇÃO... COMPLEMENTOU MINHA PÁGINA!

-.-.-.


01/08/17 14:56 - Interação maravilhosa de Jacó Filho

SOLITUDE

Cala-se inquieta a natureza, ao fim do dia..
Esperando o maestro reger os passarinhos...
Um arco-íris de sons da cor ao nosso ninho...
Na voz de nossas almas, ecoa a Ave Maria...

Assustou-me perceber, que todos se foram,
E o Sol alaranjado é o meu vislumbre final.
Entre mim e o horizonte, o silêncio mortal,
Dá motivo a solidão, sem que me socorram...

Antecipa-se à noite, nuvens trazendo medo,
Minguando esperanças guardadas até agora...
E só quebra o silêncio, a criança que chora....

De repente ela sorrir e quebra meu segredo,
Transforma em poesia e minh?alma decora.
E todos seus encantos, vão comigo embora...
(Reedição)
(MINHA GRATIDÃO POETA!!!!)
-.-.-.-.-.-.-

 
Najet Cury
Enviado por Najet Cury em 21/07/2017
Reeditado em 01/08/2017
Código do texto: T6061186
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