NA SOLIDÃO DA ESTRADA

Décadas não saem do pensamento

Esse tempo virou eterno tormento

As lembranças corroem o meu ser

É impossível conseguir esquecer

Reviro anos, dias e infindas horas

Caminho revendo a mesma história

Da cinderela que perdeu o sapatinho

Ficou sentada a beira do caminho

A estrada ficou árida e muito longa

O mundo faz tempo escureceu

A solidão voraz tomou conta

O amor pleiteado enfim, padeceu

Sei que não tomou certo veneno

Mas do meu antídoto esqueceu

08/05/2015

EsperançaVaz

Esperança Castro
Enviado por Esperança Castro em 28/07/2017
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