Remoendo os versos...
O que dói,um dia passa.
Há de passar...
E essa lágrima que canta...
Um dia pássaro, um dia
Encanta,pois molha os meus
Lábios a cantar.
E essa dor que espanta
Um dia há de tocar...
A mão que me levanta
Rude,a mão que me estrangula
A garganta...
Há de passar,e eu vou partindo
Sem ter muito prá contar...
E eu vou saindo de cena
Cantando pela madrugada...
As duras penas, do verso,
Que se vão em revoada.
Deixo um beijo escondido
Dentro desse gemido...
Que um dia foi teu,
Não pediu, nada!